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Já se sabe que é um filme de J.J. Abrams (pai de Lost), que talvez se chame Cloverfield e estréia em janeiro. Mas não muito mais que isso. Começou com um trailer exibido antes de Transformers. Um grande teaser, que mostra uma festa-surpresa de despedida em Nova York. Tudo filmado em câmera de mão (vejam o vídeo abaixo). De repente estrondos, cortes secos, sons estranhos e a cabeça da Estátua da Liberdade rolando pela rua. Um último “Oh my God!” e fim.

Junte-se a isso o momento atual da web. Resultado: fãs criando páginas para desvendar o mistério, sites surgindo como sendo parte da brincadeira, mas que talvez não sejam; ações que os estúdios dizem não ter relação alguma, mas que podem ter, e por aí afora.

Importante ver o papel da web nisso tudo. Desde o início. Afinal, o “estudo” começou em cima de bootlegs do trailer (a galera filmou “na raça” e postou). Daí os mais interessados começaram a busca por mensagens escondidas no áudio, rever em câmera lenta etc. A Paramount já comemoram todo esse buzz e mídia espontânea gerada. Todos empolgados com a descoberta do potencial da web, que mais que fãs, cria uma religião em torno de um lançamento, já que as pessoas se sentem parte da criação.

Mais tempero? O estúdio não atende jornalistas para falar sobre o filme. O produtor garante que o único site oficial é o 1-18-08.com e que as pessoas ainda estão longe de descobrir as verdadeiras pistas, embora já esteja no ar um site da Slusho, uma bebida que não existe, mas que aparece na camiseta de uma pessoa no trailer.

Enfim, quem descobrir mais alguma coisa, envie um e-mail.